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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Postagem mais acessada . Vitamina D .
Alimentos ricos em vitamina d
Níveis séricos de 25-hidroxivitamina D
Estrutura química do ergocalciferol.
matéria Deficiências nutricionais prejudicam ossos
Certamente alguém já deve ter comentando contigo que está suplementando vitamina D. Mas afinal, porque tantas pessoas estão recebendo suplementação dessa vitamina ? Por que só agora os cientistas estão dando importância à Vitamina D.
Bem, um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.
Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.
Bem, um artigo publicado pelo American Heart Association em 2009 mostrou que a deficiência de vitamina D na menopausa pode aumentar o risco de desenvolvimento de hipertensão arterial sistólica (identificada pelo maior valor numérico verificado durante a aferição de pressão arterial), provavelmente pela ativação de um sistema (sistema renina-angiotensina-aldoesterona) que está ligado à gênese de alguns casos de hipertensão arterial. Desde então praticamente diariamente a Pubmed indexa artigos sobre o tema: Vitamin D.
Na pesquisa 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992 foram acompanhadas por meio da aferição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.
Aquelas mulheres que na fase pré-menopausa foram diagnosticadas no início do estudo como portadoras de déficit de vitamina D, tinham o triplo de chance de desenvolver Hipertensão arterial sistólica, após 15 anos. Quando comparadas as que tinham níveis adequados de vitamina D.
“Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.
A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina (já que habitualmente não possuímos uma dieta com boas fontes de vitamina D). A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.
A produção de vitamina D pode variar de acordo com os fototipos de pele:
Para uma pessoa fototipo II (Caucasiano), a exposição de 6% (cada Mão corresponde a 1 %) da superfície cutânea a uma exposição de 24 minutos em um índice UVB de 6, resulta na produção de 600 IU vitamina D por dia. Fototipos mais altos precisam de maior tempo de exposição.
A produção de vitamina D pode variar de acordo com os fototipos de pele:
Para uma pessoa fototipo II (Caucasiano), a exposição de 6% (cada Mão corresponde a 1 %) da superfície cutânea a uma exposição de 24 minutos em um índice UVB de 6, resulta na produção de 600 IU vitamina D por dia. Fototipos mais altos precisam de maior tempo de exposição.
Um estudo recente também evidenciou que Níveis de 25-OH-vitamina-D são inversamente associados a hipertensão arterial: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21191311
Outro estudo também publicado em 2010 fez uma breve revisão sobre os efeitos anti-hipertensivos da Vitamina D e eles incluem: supressão da renina, supressão dos níveis hormonais da paratireóide, efeito renoprotetor e vasoprotetor, ação anti-inflamatória. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21090935
O American Heart Association elaborou um material sobre Correlação da Vitamina D com doenças cardiovasculares:http://www.americanheart.org/downloadable/heart/1259606448237Vitamin%20D%20and%20CVD%20INAP%20Nov%2009.pdf
Como já citado no começo do post, diariamente são publicados estudos que correlacionam a deficiência de vitamina D com diversas doenças: Síndrome metabólica, Alterações respiratórias, Câncer e déficit imunológico.
Níveis séricos de 25-hidroxivitamina D
A deficiência de vitamina D está cada vez mais evidente nas pesquisas e nos pacientes. É cada vez mais comum encontrar pessoas com menos de 30ng/ml de vitamina D séricas (25-OH-Vitamina-D).
Há controvérsias na literatura quanto à concentração sérica ideal de vitamina D.
As recomendações dietéticas (RDAs; cobrindo as necessidades de =97.5% da população ) para vitamina D do 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine, publicado no J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58 são:
Mas diversas outras publicações, inclusive com grandes meta-análises, aceitam níveis de 25(OH) vit D entre 75 e 200 nmol/l (30 a 70 ng/ml), com insuficiência abaixo de 75 nmol/l e deficiência abaixo de 25 nmol/l. E descrevem que o nivel de 75 nmol/l nao foi estabelecido de modo arbitrário, corresponde ao nível sérico abaixo do qual o paratormônio é estimulado pela falta de vitamina D.
Estudos sugerem que níveis séricos de pelo menos 90 ou 100 nmol/l são necessários para aperfeiçoar o metabolismo de cálcio e fósforo, reduzir osteoporose, proteger contra fraturas patológicas e também melhorar a prevenção de doenças auto-imunes (diabetes, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide etc.), cânceres (cólon, mama, próstata) e outras síndromes comuns (astenia, depressão, hipertensão) e infecções em geral.
Países nórdicos têm níveis baixos de vitamina D (44 nmol/l no verão e 24 nmol/l no inverno) na Finlândia (n = 220 homens jovens).
Já os adultos de países tropicais têm níveis muito mais elevados (105 nmol/l em mulheres e 168 nmol/l em homens) na Tailândia (n = 158 adultos) e mais de 100 nmol/l em vários grupos de crianças e adolescentes no Brasil, inclusive grupos mal nutridos (n = 638).
Por estes estudos observamos que os níveis de vitamina D obtidos pela exposição solar atingem concentrações séricas mais elevadas, sem riscos de toxicidade. Porém na prática percebemos que mesmo pacientes que possuem exposição diária ao Sol, apresentam níveis deficientes de vitamina D.
Qual seria a razão ?
Tempo insuficiente de exposição solar?
A qual horário do dia eles se expõem ( sol da manhã, do meio dia ou final da tarde ?).
Alguns especialistas acreditam que o melhor sol (infelizmente) é o do meio dia e a produção variará com o fototipo do paciente.
Há controvérsias na literatura quanto à concentração sérica ideal de vitamina D.
As recomendações dietéticas (RDAs; cobrindo as necessidades de =97.5% da população ) para vitamina D do 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine, publicado no J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58 são:
- 600 IU/d para idades de 1–70anos
- 800 IU/d para 71+anos
Ao ingerir ou produzir tais quantidades de vitamina D, isso corresponderia no sangue a uma 25-hidroxivitamina D (sigla = 25(OH)vit D) de pelo menos 20 ng/ml (50 nmol/litro). Atenção para as Unidades (nmol/ml e ng/ml)
Estudos sugerem que níveis séricos de pelo menos 90 ou 100 nmol/l são necessários para aperfeiçoar o metabolismo de cálcio e fósforo, reduzir osteoporose, proteger contra fraturas patológicas e também melhorar a prevenção de doenças auto-imunes (diabetes, esclerose múltipla, lúpus, artrite reumatóide etc.), cânceres (cólon, mama, próstata) e outras síndromes comuns (astenia, depressão, hipertensão) e infecções em geral.
Países nórdicos têm níveis baixos de vitamina D (44 nmol/l no verão e 24 nmol/l no inverno) na Finlândia (n = 220 homens jovens).
Já os adultos de países tropicais têm níveis muito mais elevados (105 nmol/l em mulheres e 168 nmol/l em homens) na Tailândia (n = 158 adultos) e mais de 100 nmol/l em vários grupos de crianças e adolescentes no Brasil, inclusive grupos mal nutridos (n = 638).
Por estes estudos observamos que os níveis de vitamina D obtidos pela exposição solar atingem concentrações séricas mais elevadas, sem riscos de toxicidade. Porém na prática percebemos que mesmo pacientes que possuem exposição diária ao Sol, apresentam níveis deficientes de vitamina D.
Qual seria a razão ?
Tempo insuficiente de exposição solar?
A qual horário do dia eles se expõem ( sol da manhã, do meio dia ou final da tarde ?).
Alguns especialistas acreditam que o melhor sol (infelizmente) é o do meio dia e a produção variará com o fototipo do paciente.
Se a deficiência em adultos já é grave (vitamina D é preventivo de câncer, de diabetes, de osteoporose, e vários outros), imagine nas crianças onde o corpo está todo sendo preparado para a fase adulto e o envelhecer com saúde!? Portanto, peça para o seu médico dosar a sua 25(OH)vitamina D ! Infelizmente a maioria dos planos de saúde ainda não cobrem.
Em 2010 surgiram novos valores para a Ingesta diária recomendada (IDR) de Vitamina D e cálcio. A seguir a nova tabela:
Fontes de Vitamina D:
1) SOL: A forma mais fácil de gerar vitamina D, e os dermatologistas que me perdoem, é a exposição ao sol, sem protetor solar, sem a interposição do vidro (por exemplo, do lado de dentro da janela, pois o vidro impede a passagem do raio UV), durante 15 minutos, 3 vezes por semana, em face, braço e colo, que chega a provocar eritema em pele.
2) Fontes alimentares (na tabela abaixo)
Infelizmente as fontes alimentares de vitamina D são apenas os peixes, ovos e fígado.
Um cáculo simples de uma dieta para uma criança entre 2 e 3 anos (pelas nodas IDRs ela precisaria de 15mcg/dia ou 600UI/dia):
- 1 ovo tem cerca de 26UI de vitamina D que dão cerca de 0,65mcg de vitamina D.
- 50g de sardinha (e só há boa quantidade de vitamina D em peixes gordos, mesmas fontes de ômega-3, como salmão, sardinha e atum) tem cerca de 2,5mcg de vitamina D.
Somando teriamos 3mcg, e o que ainda faltaria 12mcg para alcançar os 15mcg necessários para uma criança de 2 a 3 anos. Ou seja, a criança precisa consumir ovo e peixe quase diariamente, e para variar, trocar um destes dois por fígado, tomar sol, além de consumir algum alimento enriquecido com vitamina D.
Complicado, pois quem garante que o ovo de granja terá 20UI de Vitamina D ?
Quem garante que sardinhas "possivelmente contaminadas" tenham 2,5mcg de Vitamina D ?
Tem ainda a questão do Ovo ser alergênico...
Portanto dentre as políticas de saúde pública está a fortificação de alguns alimentos com ácido fólico e vitamina D.
Fonte:
- Vitamin D deficiency in younger women is associated with increased risk of high blood pressure in mid-life
- The Role of Vitamin D in Cancer Prevention Does UV Protection Conflict With the Need to Raise Low Levels of Vitamin D? Review Article Hajo Zeeb,Rüdiger Greinert Dtsch Arztebl Int. 2010 September; 107(37): 638–643. Published online 2010 September 17. doi: 10.3238/arztebl.2010.0638PMCID: PMC2956195
- Clinical implications of a possible role of vitamin D in multiple sclerosis
Charles Pierrot-Deseilligny J Neurol. 2009 September; 256(9): 1468–1479. Published online 2009 April 28. doi: 10.1007/s00415-009-5139-x - Vitamin D deficiency an important, common, and easily treatable cardiovascular risk factor?
Lee JH, O Keefe JH, Bell D, Hensrud DD, Holick MF J Am Coll Cardiol. 2008 Dec 9;52(24):1949-56. - Vitamin D and respiratory health. D A Hughes, R Norton Clin Exp Immunol. 2009 October; 158(1): 20–25. doi: 10.1111/j.1365-2249.2009.04001.x PMCID: PMC2759054
- Vitamin D and Diabetes Let the Sunshine In. ue Penckofer, JoAnne Kouba, Diane E. Wallis, Mary Ann Emanuele Diabetes Educ. Author manuscript; available in PMC 2010 July 27.Diabetes Educ. 2008 Nov–Dec; 34(6): 939–passim
- Vitamin D and cardiovascular disease. Gouni-Berthold I, Krone W, Berthold HK.Curr Vasc Pharmacol. 2009 Jul;7(3):414-22.
- Treatment of vitamin D deficiency due to Crohn^s disease with tanning bed ultraviolet B radiation. Koutkia P, Lu Z, Chen TC, Holick MF. Gastroenterology. 2001 Dec;121(6):1485-8.
- The 2011 Report on Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D from the Institute of Medicine: What Clinicians Need to Know Catharine Ross, JoAnn E. Manson, Steven A. Abrams, John F. Aloia, Patsy M. Brannon, Steven K. Clinton, Ramon A. Durazo-Arvizu, J. Christopher Gallagher, Richard L. Gallo, Glenville Jones, Christopher S. Kovacs, Susan T. Mayne, Clifford J. Rosen, and Sue A. Shapses J Clin Endocrinol Metab. 2011 January; 96(1): 53–58.
Published online 2010 November 30. doi: 10.1210/jc.2010-2704
PMCID: PMC3046611
A vitamina D (ou calciferol) é uma vitamina que promove a absorção de cálcio (após a exposição à luz solar), essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, atua também, como recentemente descoberto, no sistema imune, no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas. É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterolcomo precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado. A vitamina D também regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos.
O nome da vitamina foi criada pelo bioquímico polonês Casimir Funk em 1912, baseado na palavra em latim vita (vida) e no sufixo -amina. Foi usado inicialmente para descrever estas substâncias do grupo funcional amina, pois naquele tempo pensava-se que todas as vitaminas eram aminas. Apesar do erro, o nome manteve-se.
A vitamina D também é muito importante para crianças, gestantes e mães que amamentam, por favorecer o crescimento e permitir a fixação de cálcio nos ossos e dentes.
Além da importância na manutenção dos níveis do cálcio no sangue e na saúde dos ossos, a vitamina D tem um papel muito importante na maioria das funções metabólicas e também nas funções musculares, cardíacas e neurológicas. A deficiência da vitamina D pode precipitar e aumentar a osteoporose em adultos e causar raquitismo, uma avitaminose, em crianças.
Como fornecer vitamina D ao organismo deficiente
Estrutura química do ergocalciferol.
A exposição ao sol desencadeia a produção de vitamina D na pele. Alguns alimentos também representam uma fonte desta vitamina. O óleo de fígado de bacalhau foi utilizado também como suplemento alimentar para evitar o raquitismo, sendo hoje em dia facilmente substituível por medicamentos contendo vitamina D, mas a vitamina D da luz solar continua a ser preferível.
A vitamina D pode ser encontrada sob duas formas: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). O ergocalciferol é produzido comercialmente a partir do esteróide ergosterol encontrado em vegetais e leveduras, através de irradiação com luz ultravioleta. É utilizado como suplemento alimentar para enriquecimento de alimentos como o leite com vitamina D. O colecalciferol é transformado pela ação dos raios solares a partir da provitamina D3 (7-deidrocolesterol) encontrada na pele humana. Ambas as formas D2 e D3 são hidroxiladas no fígado e rins a 25-hidroxicalciferol e subsequentemente à forma biologicamente activa, o 1,25-di-hidroxicalciferol (calcitriol), que actua como uma hormona na regulação da absorção de cálcio no intestino e regulação dos níveis de cálcio em tecidos ósseos e renais.
A vitamina D é fundamental para a homeostase do cálcio no organismo. Como outras vitaminas, deve ser consumida em quantidades adequadas, evitando faltas e excessos.
A quantidade de vitamina D que um adulto precisa varia, de acordo com a idade, de 5 mg a 10 mg, chegando a 15 mg em idosos com mais de 70 anos.[carece de fontes]Poucos alimentos são considerados fontes de vitamina D, mas entre eles encontram-se a gema de ovo, fígado, manteiga e alguns tipos de peixes como a cavala, o salmão e o arenque. Embora em menor quantidade, a sardinha e o atum também têm vitamina D.
Nos Estados Unidos da América é obrigatório que o leite seja reforçado com vitamina D. Outros alimentos e bebidas também podem ser reforçados com vitamina D nos EUA, inclusive cereais matinais prontos para comer, produtos lácteos, bebidas à base de soja e sucos, porém são insuficientes por eles só.
Distúrbios
No fígado, a vitamina D é convertida em uma forma que pode ser transportada pelo sangue. Nos rins, essa forma é modificada para produzir hormônios derivados da vitamina D, cuja função principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos. Na deficiência de vitamina D, as concentrações de cálcio e de fosfato no sangue diminuem, provocando uma doença óssea porque não existe uma quantidade suficiente de cálcio disponível para manter os ossos saudáveis.
Esse distúrbio é denominado raquitismo nas crianças, uma doença que se manifesta com atraso no fechamento da moleira nos recém-nascidos (importante na calota craniana), desmineralização óssea, as pernas tortas e outros sinais relacionados com estrutura óssea. É denominado osteomalácia nos adultos, onde se desenvolve ossos fracos e moles.
A deficiência de vitamina D é causada sobretudo pela falta de exposição à luz solar e não tanto com vitamina D na dieta, como demonstram novos estudos independentes. Essa deficiência pode ocorrer em indivíduos idosos porque a pele produz menos vitamina D, mesmo quando exposta à luz solar, mas também pelas erradas recomendações dos medicos em aconselhar suplementos de vitamina D ao invés da exposição solar, ou pelo excesso de protetor solar.
A deficiência de vitamina D durante a gravidez pode causar osteomalácia na mulher e raquitismo no feto.
A vitamina D tem poucas hipóteses de se tornar tóxica no corpo, pois quando a pele não transforma o colesterol presente em vitamina D inativa (só e ativada no figado e rins), os raios solares naturalmente destroem a vitamina.
Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo. É também conhecida como calciferol e Vitamina Dntiraquítica. As formas principais são conhecidas como vitamina D2 (ergocalciferol: de origem vegetal) e vitamina D3 (colecalciferol: de origem animal).
Dado que o colecalciferol é sintetizado na pele através da acção da luz ultra-violeta no 7-dehidrocolesterol, um derivado do colesterol que está distribuído de forma generalizada na gordura animal, a vitamina D não está de acordo com a definição clássica de vitamina.
De qualquer modo, dado o número de factores que influenciam a síntese, tais como a latitude, a estação, a poluição aérea, a área de pele exposta, a pigmentação, a idade, etc., a vitamina D é reconhecida como um nutriente essencial da dieta.
Principais fontes na natureza
As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D. A quantidade de vitamina D no leite humano é insuficiente para cobrir as necessidades infantis.
Estabilidade
A vitamina D é relativamente estável nos alimentos; a armazenagem, o processamento e a cozedura têm pouco efeito na sua actividade, embora no leite fortificado, possa ser perdida até cerca de 40% da vitamina D adicionada, como resultado da exposição à luz.
Principais antagonistas
A colestiramina (uma resina utilizada para parar a reabsorção dos sais biliares) e os laxativos baseados em óleos minerais inibem a absorção da vitamina D a partir do intestino. As hormonas corticosteróides, os medicamentos anticonvulsivos e o álcool podem afectar a absorção do cálcio, reduzindo a resposta à vitamina D. Os estudos em animais também sugerem que os medicamentos anticonvulsivos estimulam as enzimas do fígado, resultando num aumento da decomposição e excreção da vitamina.
Principais sinergistas
Os pacientes em tratamento com diuréticos à base de thiazide ou antiácidos contendo magnésio devem evitar tomar doses elevadas de vitamina D, devido ao risco aumentado de hipercalcemia ou hipermagnesemia, respectivamente. Também se descobriu que as mulheres que tomam contraceptivos orais têm níveis de calcitriol no sangue ligeiramente elevados.
Funções
A vitamina D é essencial para a homeostase. Classicamente, sabe-se que ela é necessária para a absorção do cálcio e do fósforo no intestino grosso, para a sua mobilização a partir dos ossos e a para a sua reabsorção nos rins. Através destas três funções, a vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correcto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia. Pensa-se que o depósito de minerais no esqueleto é o resultado de elevadas concentrações de cálcio e fósforo no sangue, sendo assim apenas indirectamente devido apenas à acção da vitamina D.
Para executar as suas funções biológicas, o calcitriol, tal como outras hormonas, liga-se a receptores específicos nas células alvo. Tais receptores têm sido encontrados numa larga variedade de tecidos. Tem sido proposto que a vitamina D é também importante para a secreção de insulina e prolactina, resposta imunitária e ao stress, síntese da melanina e para a diferenciação das células da pele e do sangue.
Deficiência marginal
Entre os primeiros sintomas de deficiência de vitamina D estão os níveis séricos reduzidos de cálcio e fósforo e um aumento da actividade da fosfatase alcalina. Isto pode ser acompanhada por fraqueza muscular e tetania, bem como por riscos acrescidos de infecção. As crianças podem mostrar sintomas não específicos, tais como inquietação, irritabilidade, sudação excessiva e diminuição do apetite. A hipovitaminose D marginal pode contribuir para os ossos quebradiços nos idosos.
Deficiência franca
As manifestações mais amplamente reconhecidas de deficiência de vitamina D são o raquitismo (nas crianças) e a osteomalácia (nos adultos). Ambas são caracterizadas pela perda de mineral a partir dos ossos, resultando em deformidades do esqueleto, tais como pernas arqueadas nas crianças. As extremidades dos ossos longos tanto nos braços como nas pernas estão envolvidas e o crescimento pode ser retardado. O raquitismo também resulta na mineralização inadequada do esmalte dentário e da dentina.
Têm sido identificadas algumas formas raras de raquitismo como ocorrendo apesar de uma ingestão adequada de vitamina D. Estas são formas herdadas nas quais a formação ou utilização do calcitriol está comprometida. A osteoporose, uma doença da velhice na qual ocorre uma perda de osso e não apenas desmineralização, tem sido também associada com uma perturbação do metabolismo da vitamina D, mas os resultados são controversos.
Grupos em risco de deficiência
O risco de deficiência de vitamina D é mais elevado entre as crianças e os idosos, especialmente aqueles com baixa exposição à luz solar. Em prematuros e bebés com baixo peso, as funções hepáticas e renais podem ser inadequadas para um metabolismo óptimo da vitamina D e o leite humano é uma má fonte de vitamina D. Nos idosos as restrições alimentares são um factor de risco adicional.
Pessoas com doenças que afectam o fígado, os rins e a glândula tiróide ou a absorção de gorduras, os vegetarianos, os alcoólicos e os epilépticos em terapia de longa duração de anticonvulsionantes, bem como as pessoas que estão retidas em casa, têm um maior risco de deficiência.
Um grupo de risco específico, que atraiu as atenções nos últimos anos, é a população das Indias Ocidentais no Reino Unido.
Dose Diária Recomendada (DDR)
É difícil estabelecer uma DDR para a vitamina D, dada influência da exposição ao sol. Pessoas saudáveis, com exposição regular ao sol e sob condições apropriadas não têm necessidades de vitamina D na dieta. Dado que isto é raramente o caso nas zonas temperadas, é necessário um suplemento alimentar.
O Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Investigação Americano, recomendam uma ingestão diária de 5 mg (200 IU) para adultos, 7,5 mg (300 IU) para bebés com menos de 6 meses e 10 mg (400 IU) para crianças com mais de 6 meses, grávidas e mães a amamentar. Um suplemento diário de 5 - 7,5 mg (200 - 300 IU) é recomendado para bebés alimentados com leite materno que não tenham exposição ao sol.
Noutros países, a recomendação para os adultos varia de 2,5 mg (100 IU) a 11,5 mg (450 IU). A recomendação mais elevada existe em França (20 - 30 mg por dia para crianças de raça negra).
Suplementos
Monopreparações de vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com Vitamina D, cálcio e em multivitamínicos.
Utilização terapêutica
No tratamento do raquitismo, uma dose diária de 25 mg (1.000 IU) de colecalciferol ou ergocalciferol tem com resultado concentrações de plasma normais de cálcio e fósforo num espaço de 10 dias. Em alternativa, doses de 75 - 100 mg (3.000 - 4.000 IU) pode produzir resultados mais rápidos. No entanto, a dosagem deve ser adaptada individualmente e os níveis de cálcio no plasma monitorizados regularmente.
Para o raquitismo dependente da vitamina D e para a hipocalcemia relacionada com hipoparatiroidismo, podem ser necessárias doses de 1,25 mg (50.000 IU) ou mais. Em pacientes com osteodistrofia renal, pode ser preferível usar o calcitriol ou o seu análago alfacalcidol. Com o calcitriol, a dosagem inicial é de 0,25 - 2,0 mg (10 - 80 IU) por dia.
Segurança
A hipervitaminose D é um problema potencialmente sério dado que pode causar danos permanentes nos rins, retardação de crescimento, calcificação de tecidos moles e morte. Os sintomas leves de intoxicação são náuseas, fraqueza, prisão de ventre e irritabilidade. Em geral uma dose tóxica para um adulto é de cerca de 2,5 mg (100.000 IU) diariamente durante 1 - 2 meses; para as crianças a dose tóxica está entre 0,5 mg (20.000 IU) e 1,0 mg (40.000 IU). No entanto, certos indivíduos têm uma sensibilidade elevada à vitamina D e apresentam sintomas de toxicidade apenas após 50 mg (2.000 IU). A hipervitaminose não está associada a uma sobrexposição ao sol.
História
1645 Daniel Whistler escreve a primeira descrição científica do raquitismo.
1865 No seu livro sobre medicina clínica, A. Trousseau recomenda óleo de fígado de bacalhau como tratamento para o raquitismo. Reconhece também a importância da luz do sol e identifica a osteomalácia como a forma adulta de raquitismo.
1919 E. Mellanby sugere que o raquitismo é devido à ausência de um factor lipossolúvel da dieta alimentar.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1922 McCollum e os seus colaboradores estabelecem uma distinção entre a Vitamina D e o factor anti-raquitismo.
1925 McCollum e os seus colaboradores dão ao factor anti-raquitismo o nome vitamina D. Hess e Weinstock mostram que se produz na pele por meio de radiação ultra-violeta um factor com actividade anti-raquítica.
1936 Windaus identifica a estrutura da vitamina D em óleo de figado de bacalhau.
1937 Schenck obtém vitamina D3 cristalizada através da activação do 7-dehidrocolesterol.
1968 Haussler, Myrtle e Norman relatam a existência de um metabolito activo de vitamina D na mucosa intestinal dos frangos.
1969 Haussler e Norman descobrem os receptores de calcitriol no intestino dos frangos.
1970 Fraser e Kodicek descobrem que o calcitriol é produzido nos rins.
1971 Norman, Lawson, Holick e os seus colaboradores identificam a estrutura do calcitriol.
1973 Fraser et al descobre a existência de um erro congénito do metabolismo da vitamina D que produz o raquitismo resistente à terapia com vitamina D.
1978 O grupo de De Luca descobre uma segunda forma de raquitismo resistente à vitamina D (Tipo II).
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1981 Abe et al no Japão demonstra que o calcitriol está envolvido na diferenciação das células da medula óssea.
1983 Provvedini et al demonstra a existência dos receptores de calcitriol nos leucócitos humanos.
1984 O mesmo grupo apresenta a evidência de que o calcitriol tem um papel de regulação na função imunitária.
1986 Morimoto e associados sugerem que o calcitriol pode ser útil no tratamento da psoríase.
1989 Baker e associados mostram que o receptor de vitamina D pertence à familia de genes receptores de esteróides.
Vitamina D
HISTÓRICO
a vitamina D, em verdade, é a denominação atribuída a duas substâncias, o colecalciferol e o ergocalciferol. Ambas têm a propriedade de evitar ou curar o raquitismo, que era atribuído à falta de ar fresco e de sol para as crianças criadas em zonas urbanas. Outros autores creditavam a doença a erros alimentares.
Em 1919, dois autores, Mellanby e Huldschinsky verificaram que todos tinham razão, pois adicionar óleo de fígado de bacalhau à dieta ou expor as crianças ao sol, prevenia ou curava a doença. Em 1924, os autores Heis, Steenbock e Black verificaram que irradiando as rações animais com radiação ultravioleta também curava ou prevenia o raquitismo.
Sinônimos: Calciferol
Doses diárias recomendadas: 400 UI
Principais funções: a vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.
Principais fontes: o organismo humano é capaz de sintetizar a vitamina D a partir do colesterol, por isso, poderia deixar de ser considerada uma vitamina segundo a definição das mesmas. Nas regiões em que há pouca radiação solar o corpo humano tem a necessidade de complementar as carências alimentares e/ou ambientais. As principais fontes são fígado, óleos de peixes e gema de ovos. Existem no mercado produtos lácteos "enriquecidos" de vitaminas D, o que num país ensolarado como o Brasil é dispensável (vide manifestações de excesso abaixo).
Manifestações de carência: a carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Manifestações de excesso: doses exageradas de vitamina D provocam a hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos (arteriosclerose) e ainda a eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos urinários. Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.
Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.
Vitamina DDeficiência, excesso, importância, fontes e alimentos ricos
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Vitamina D: quanto comer
matéria Deficiências nutricionais prejudicam ossos
Um país de ossos mal nutridos
“Ela facilita a absorção do cálcio”, diz a nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro. Embora a luz solar seja a sua melhor fonte, é importante garantir pitadas vindas da alimentação. Para atingir a dose via cardápio vale incluir peixes na dieta. Tomar 15 minutos de sol pela manhã também é imprescindível. Só assim você preserva a saúde do esqueleto.
Quanto consumir por dia?
• Crianças e adultos: 5 microgramas
• Maiores de 51 anos: 10 microgramas
Onde está?
• 3 sardinhas: 2 microgramas
• 2 colheres de sopa de carne moída: 0,132 micrograma
• 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado: 0,130 micrograma
• Crianças e adultos: 5 microgramas
• Maiores de 51 anos: 10 microgramas
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Vitamina D: quando vale a pena suplementar?
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Nem todo mundo consegue obter níveis adequados da substância. Investigamos em que situações as gotinhas do suplemento podem (ou devem) ser convocadas
por DIOGO SPONCHIATO fotos DERCÍLIO design LAURA SALABERRY
Para um número cada vez maior de cientistas, a protagonista desta reportagem merecia ser eleita a molécula do século no que sito longevidade. Depois de provar seu papel protetor aos ossos, ela acumula de tempos em tempos um novo potencial preventivo ou até terapêutico. De doenças car díacas a câncer, a impressão é que boa parte dos males crônicos tem menos probabilidade de aparecer quando os níveis da substância — que dentro do corpo trabalha como hormônio — estão em alta. A história seria perfeita se todas as pessoas tomassem banhos diários de sol, se abastecessem de salmão e sardinha e, acima de tudo, não houvesse fatores capazes de atrapalhar a produção da vitamina pela pele.
A realidade, porém, é diferente: estima- se que entre 30 e 50% da população mundial apresente taxas inadequadas de vitamina D — fenômeno que não poupa um país tropical como o Brasil. Essa defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, porque, dentro de casa, do escritório ou do carro, as pessoas acabam fugindo do sol.
Atingir a cota de 400 a 600 unidades internacionais, preconizada a adultos saudáveis, não é tarefa hercúlea. "Bastaria caminhar no parque permanecendo com braços e pernas expostos ao sol, sem filtro solar, durante 15 minutos pela manhã", diz a nutricionista Lígia Martini, da Universidade de São Paulo.
Mas, como você deve imaginar (ou sentir na pele), a rotina atribulada e as variações climáticas dificultam as coisas. "Além disso, depois dos 50 anos a necessidade de vitamina D aumenta para cerca de mil unidades diárias", observa a reumatologista Vera Szejnfeld, da Universidade Federal de São Paulo "E, com o avançar da idade, nossa pele perde a capacidade de sintetizar a substância a contento." Daí, não adianta torrar sob o sol. A solução defi- nitiva também não seria se refestelar de salmões, por exemplo. Convenhamos: não há apetite que aguente.
O fato é que, se os níveis da molécula no sangue ameaçam minguar, é recomendável estudar a possibilidade de recorrer à suplementação, ou seja, às gotas da versão sintética da vitamina. "Além de contribuir com a osteoporose, o déficit desse hormônio provoca dores nos ossos e fraqueza", avisa Vera. Bem indicados, os suplementos exibem altos índices de segurança. "As doses recomendadas não oferecem o risco de intoxicação nem efeitos colaterais", garante a professora.
Existem grupos para os quais a suplementação é extremamente bem-vinda. Isso significa que entre essa gente faz todo o sentido dosar a molécula no sangue e, se necessário, adotar em seguida o conta-gotas. Encabeçam a lista as mulheres na menopausa, alvos fáceis da osteoporose. Sozinho, o cálcio não faz milagre pelos ossos: é a vitamina D que assegura sua absorção no intestino. Quem tem mais de 65 anos também deve investigar suas taxas. Além de o organismo perder a competência para produzi-la, essa turma está mais ameaçada de fraturas. "E a vitamina D ajuda inclusive a evitar a perda da massa muscular", afirma a nutricionista Camila Freitas, de São Paulo.
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A realidade, porém, é diferente: estima- se que entre 30 e 50% da população mundial apresente taxas inadequadas de vitamina D — fenômeno que não poupa um país tropical como o Brasil. Essa defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, porque, dentro de casa, do escritório ou do carro, as pessoas acabam fugindo do sol.
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Mas, como você deve imaginar (ou sentir na pele), a rotina atribulada e as variações climáticas dificultam as coisas. "Além disso, depois dos 50 anos a necessidade de vitamina D aumenta para cerca de mil unidades diárias", observa a reumatologista Vera Szejnfeld, da Universidade Federal de São Paulo "E, com o avançar da idade, nossa pele perde a capacidade de sintetizar a substância a contento." Daí, não adianta torrar sob o sol. A solução defi- nitiva também não seria se refestelar de salmões, por exemplo. Convenhamos: não há apetite que aguente.
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Obrigado a todos por acessar o blog futebol e nutrição e não esqueçam de comentar , um abraço a todos e até a proxima .
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